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Os dias s​ã​o constru​ç​õ​es e seus frutos s​ã​o perenes

by Grafite Jorge

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1.
pra que perdão se eu não sou eu vou ser o antes então me cante ou me levante comigo são dois sentidos menino aflito pra que se eu sou menor maior que hoje falemos sobre nós, te ouvi dizer, o que houve será que coube mais um corpo no açoite já é noite é hora de acordar desconstruindo os dias pensar em parar ciclo que vicia um por vez nessa única lei sem rapidez correndo alto pra ocupar a cabeça algo que eu mereça embora eu entristeça flor, sobreviva na seca se eu preferir embora me solta ou desliga tudo isso junto com meu vício você julga qual instinto animal eu me desligo por enquanto e tchau
2.
passa o tempo nem move o braço meu rei é tão fraco afundado, nesse próprio buraco suas mãos e os cavados são os dedos machucados agora que eu disse já deixei buracos e afagos beijos alagados quadros sombreados portas e retratos fotos, rastros e corações quebrados por ser sujo aprendi agir como um rato o mundo é mesmo um mato sem ar, anda tudo apertado anda tudo apertado... onde ninguém vê seus erros vai pagar pra ver onde ninguém vê seus medos e o que pode acontecer parei, parei, pra me revolver desisti do revólver, é só viver mesmo estando tão morto, fácil saber muita sede, sem água pra beber muito pra falar porém mais motivos pra me calar as paredes não escutam, nem mudam de lugar abraça como a brasa a me queimar a cidade invadida, pelo carro essa maré só passa por baixo correnteza que escorre pelo asfalto as rachaduras marcadas no ato tudo vai depender de se escutar mude, mas comece bem devagar talvez voltar ao mesmo lugar onde você leva seu mar pra desaguar? (e quando o nada faltar) o que eu peço, passagem pro passado pra pedir perdão, pelo relaxo eu sei que ainda muito viajo demonstro como ser parado meus cabelos curtos um embaraço, não dou espaço sorrio e choro pelos meus passos não apareço, só mando abraços lembro bem dos traços das mãos recheadas de aço roupas e cores de Picasso mas pro final, nosso toque ficou tão escasso me afirmei, bem aqui dividas são pra pagar dividas divididas, bem seguidas, onde eu morri? nasci pra fazer investidas, espero que consigas onde a sua prestação não vale nada minha mente é um trem, mas sem parada sem freio, desenho feio, uma foda mal dada ansiedade, uma noite virada ela olhou, disse deita comigo não era casa, mas dava abrigo eu não te amo, as vezes eu minto e é por isso que eu tanto persisto insisto, sem casaco, nesse frio passo mesmo, como o tempo, horrível choca, nasce, dorme, nada incrível o problema é achar que ela é insubstituível
3.
nesse nascimento, não pedi pra sair é obvio, que as mascaras iriam cair hoje meu amor, eu pretendo esquecer o últimos meses e aconselhar o meu lado, pra não errar mais vezes nós entramos com o pé esquerdo vestindo a 13, o último desejo sob o olhar de um gato preto por baixo da escada, eu enfeito noticias ruins como o sertanejo contrárias aos dias que planejo como se não bastasse nosso sujo pelejo pelo brilho falso do último lampejo o último aviso, como o perdão agora o tempo corre contra você irmão seria o castigo, pela nova perdição no fim, seja pra nós a iluminação mais uma vontade não gostamos da saudade passamos pela saudade a cada dia, mais uma morte na idade parcela o perdão pela minha maldade que isso não me traga vaidade apenas quero acontecer os frutos pra florescer algum dia há de morrer pra não desabar e mais fácil entender são meus gritos pela tragédia minhas curiosidades sanadas no wikipedia nas barsas guardadas, criança enciclopédia na escola um aluno abaixo da média o que não te interessa apenas estressa ela era tão bela mas ao mesmo tempo tão cega girando, girando por rapazes suburbanos alguns com nome de santo ela com nome do espirito santo eu carregando um pranto minha pele aquecia como seu manto
4.
Fronteira do céu com o inferno, bipolaridade Coisas presentes não dão tesão a idade Hoje o que importa é a vaidade E no fim, quanto lucro gera ao ego e a verdade? O passado não vai e volta (fica) Sem bala na escolta Guerras geram revoltas A rua não serve de escola A casa prende, o proibido solta Digestão errada que só me lota Desconfiado das próprias decisões Esse é o medo que gera o latido dos cães Pro atraso, desculpas, com indecisões Há quem não mostre firmeza nas afirmações É como fosse fácil pedir mil perdões O silêncio é o traço perfeito pras aflições Entre o amor e o ódio A voz é o que me faz notório Mas ao mesmo tempo esquecido Como aquele tal velho bandido Com escritas pela cidade Que o tempo passa e invade Essa pele pública que expele saudade Tudo aparenta ser apenas fases E minhas frases, entristecidas Algumas rimas já vencidas Outras no esquecimento, já perdidas Mofadas, são cicatrizes escondidas Deixa eu te mostrar... Que não é só o amor que vende Deixa eu te cantar O que realmente fica e é perene Como o sorriso de Irene E o cuidado de Lourdes Pra alguns, só acene Pra outros, talvez e rude Essa vida me confunde Deu a eu, são apenas costumes Algumas mentiras, outras são luzes É o que me faz subir o volume Algo te pune? E quando alguém te querer, não lembre de mim... De trás da casa cultivo um Jasmin É o que lembra o cheiro do fim Quando for pra eu ver o mais puro de mim Não me arrisquei (errado) Talvez não precise pagar os pecados Do ano, onde Jorge e Ogum num passa o pano Esses fatos foram apenas "baseados" No interior, onde eu não teria me lembrado Sou apenas um corpo e o sentido é ser guardado Antes faço pra não ser esquecido Por mais que pareça esquisito Me expor, é o que pode me fazer infinito Tchau!!!

credits

released April 9, 2019

Composições: Grafite
Captação: SoloÁcido e Bong Kong
Instrumentais: Plagio
Master/Mix: Plagio e Kaz Fel Beatz
Foto/Arte/Produção artística: Plagio
Produção executiva: Plágio e Grafite

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